Saindo de Ourinhos/SP (releia aqui), pegamos mais 400 kms até nosso destino seguinte – CURITIBA!
Hospedamo-nos num hotel ao lado do Teatro Guaíra, próximo também ao centro antigo da cidade. E fomos direto para lá! Almoço no BAR DO ALEMÃO, tomando suco de cevada e comendo “carne de onça”. Esse prato é tão incorporado à cultura da cidade que existe até uma categoria para avaliá-la no prêmio da Vejinha local. Trata-se de carne (patinho) moída, bem temperada, e servida sobre pão (ou variações). A criançada encarou sem fazer careta.
Um dos jantares aconteceu no MADERO Steakhouse. Pedi um hambúrguer, cuja carne esta irretocável, mas o grande destaque (e surpresa) foi o pão. Ao invés do tradicional careca, veio montado num tipo de pão francês redondo. Além de ter o sempre agradável efeito da casca crocante, isso ajuda também a segurar o recheio do sanduíche até o final. Vou copiar!
Por mais que meus filhos curtam comida, não dá pra fazer uma viagem só em cima disso. Curitiba em uma linha de ônibus turísticos do tipo que se encontra nas principais cidades do mundo, com veículos de dois andares. São 24 paradas, e o ingresso dá direito a 5 embarques (p.ex., o primeiro embarque, parada em 4 pontos de interesse, e retorno ao ponto inicial). Numa delas fomos ao Bosque Alemão, cuja trilha conta a história de João & Maria. Lá no meio existe a casa da bruxa, na verdade uma biblioteca com acervo destinado às crianças.
Várias pessoas indicaram que, nessa incursão por Curitiba, visitássemos o restaurante MADALOSSO. Por ser afastado de nosso hotel, o eliminamos da lista. Mas eis que (surpresa!) o estabelecimento ficava exatamente em frente a um dos pontos de parada do ônibus! A comida é típica da cozinha dos imigrantes: galeto, polenta, picles, acompanhamentos típicos e massas caseiras. Come-se muito bem e a conta é incrivelmente modesta.
Como não poderia deixar de ser, claro que visitamos também a Ópera de Arame e o Jardim Botânico.
- Na última noite fomos encontrar a chef/jornalista Luciana Bianchi no restaurante LAGUNDRI, do chef Marcelo Amaral. Marcelo é um cara grande e com bigodão de bandoleiro mexicano, do tipo que, de cara fechada, seria de meter medo. No entanto, está sempre sorridente e é de uma simpatia incrível.
Na ocasião, visitando o Brasil, estava também por lá o premiado mixologista Myles Davies (não confundir com o jazzista), que trabalha com Nuno Mendes (restaurante Viajante/Londres). Àqueles que não sabem, mixologista é o profissional que prepara bebidas usando técnicas modernas (tais como as da cozinha molecular). E no final da noite ainda teve showzinho de rock clássico!
Essa passagem pela capital paranaense foi rápida, intensa, e deixou um indelével sentimento de “more, please“!
Elis disse:
Da última vez que fui à Curitiba comi um hamburguer do Madero, inesquecível.
Viviane disse:
Olá! Vi que levou suas crianças no Bar do Alemão.
Achou legal? O ambiente favorece levá-las?
Estou indo a Curitiba com minhas crianças e adoro o Bar do Alemão, mas faz tantos anos que não me recordo se o ambiente, para um almoço por exemplo, é legal com crianças.
Vi também que fizeram o percurso do ônibus tipo Hop On Hop Off.
Dá mesmo para conhecer os lugares legais?
Agradeço se me ajudar!
Abraços,
Viviane
William disse:
No dia (final de tarde, bem happpy-hour) que fui ao Bar do Alemão
William disse:
No dia que fui ao Bar do Alemão (quase horário de happy-hour) estava bem vazio, então estava tranquilo, bom para as criancas explorarem o ambiente cheio de elementos na decoracao e paredes.
O onibus é otimo, mesmo que esteja com o proprio carro na cidade. Alem de nao ter de se preocupar em dirigir e nao se perder, ainda tem as explicacoes e dicas passadas no tour (nao lembro se eram gravacoes ou faladas por um guia).
Viviane disse:
Willian, obrigada pelo seu retorno.
Adorei seu site 🙂
Viviane