Publicado por William | Filed under A verdade nem sempre é bela
Sim, tem mais barato, mas não presta.
10 segunda-feira out 2016
10 segunda-feira out 2016
23 segunda-feira maio 2016
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in2 kgs de gordura X 2 kgs de músculo: entendeu a diferença?
08 segunda-feira set 2014
Posted A verdade nem sempre é bela, Relax
inTodos já ouviram falar de comidas exóticas dos países orientais. Claro que se trata de coisa cultural, portanto dá pra imaginar o choque que tais “iguarias” provocariam em pessoas de outros povos.
Em tempo, não tive a oportunidade (ou coragem?!) de provar nenhuma dessas iguarias… mas rachei de rir!!!
23 domingo mar 2014
Posted A verdade nem sempre é bela, Relax
in05 quarta-feira mar 2014
Posted A verdade nem sempre é bela
inJá faz 5 anos que postei a última referência ao Índice Big Mac. Naquela ocasião era quanto tempo um trabalhador de cada país teria de trabalhar (em minutos) para conseguir comprar um sanduba (reveja clicando neste link).
Este agora é mais simples, uma mera conversão do valor pago em cada país pro US$:
03 terça-feira dez 2013
Posted A verdade nem sempre é bela
in18 segunda-feira nov 2013
Gostei do começo ao fim, até porque já tive a experiência de ir ao Gramercy Tavern (NY) e realmente lembro até hoje do garçon que nos atendeu. Também consigo imaginar vários colegas de profissão que vestiriam bem a carapuça dessa crítica.
Concorde, aplauda, compartilhe. Antes de replicar o discurso e disparar a metralhadora verbal, porém, faça uma auto-análise cuidadosa. Costumamos ser meio miopes quanto a nossos próprios defeitos, e no final das contas você pode acabar cuspindo pra cima.
“Menos, chef, menos” – por Nina Horta*
Na última crônica, falei dos garçons americanos de dois restaurantes, o Union Square Café e o Gramercy Tavern, encantada com o serviço excepcional que o dono exige. Ser garçom lá é um privilégio que entra para o currículo com três estrelas brilhando. Sei que isso não existe sem treinamento, muito falatório e grau de tolerância zero.
Vamos então aos cozinheiros. Quando a comida é muito boa, a nova apresentação minimalista do menu-degustação não me apoquenta nem um pouco —apesar de me dar conta de que isso é um problema de grandes cidades e de uma pequena parcela do público comedor.
Todo mundo gosta de prato bonito e bem apresentado. Mas… A comida tem que ser o máximo. Senão já vai enjoando —aquele mesmo pedacinho de peixe, com um pouquinho de cinza, um risco de musgo e um arroz da ilha do Pagode. Vira afetação. Nunca a espada de Dâmocles tremeu tanto sobre a cabeça dos cozinheiros. (Coisa antiga essa espada de Dâmocles, vício de linguagem, vai se falando sem saber muito bem o que é. Uma espada que ameaça cair ao menor desvio na cabeça do chef.)
Às vezes, fico desejando que caia. Lembro muito bem do tempo em que o chef Laurent fez de sua vida a missão de levantar o status do cozinheiro. Nunca se viu tanto concurso, tanta nota, tanta observação. Nós, os jurados, já nos arrastávamos, era como um desfile de escola de samba com notas para todos os quesitos como, higiene, apresentação pessoal, tempo, ordem e sabor, e prêmios que valiam a pena, como viagens a Paris.
Ele conseguiu o que queria. O cozinheiro brasileiro mudou. De cara, pelo menos. Limpo, toque na cabeça, ideias, nem tanto; poucos os bons e muitos os convencidos de que são bons. E como podem ser arrogantes! O que não precisa incomodar a ninguém, acontece que isso impede o aprendizado e a melhoria da nossa comida de restaurante.
Os bons chefs de verdade, ao contrário, são de uma humildade sem par. Vivem querendo aprender, se frequentam, não escondem receitas e sabem que nada sabem. E é coisa muito complicada esse estudo, esse ir para a frente? Estamos num momento de técnicas, não são as receitas que mais importam. Queremos saber o motivo do fogo baixo, do fogo alto, das emulsões, das coisas que tomamos por certas sem nunca nos perguntar o porquê.
O interesse pelo ingrediente também cresceu. Conhecendo bem o sabor daquela erva, misturando-a àquele peixe, vamos ter o toque especial que surpreenderá quem come, grato pela pequena novidade —que ele nem percebe bem qual, mas que o faz feliz.
Mas de quando em quando suspeito que os donos de restaurante e os auxiliares de cozinheiros preferiam que eles, chefs (geralmente autonomeados), fossem aqueles ogros de antanho, rudes, desbocados, preparando um panelão de comida que aprenderam com a mãe ou com a avó, sem rebuscamentos.
Que chatice, meu Deus, não consigo mais enfrentar um cozinheiro-sabe-tudo, enjoado, afetado, tremelicante. Por favor, mestres-cucas, deixem cair a máscara da face. Ao estudo! Falta muito tutano para poderem arrebitar esse nariz e empinar essa bundinha xadrez. Menos, por favor, menos.
*Nina Horta é empresária, escritora e colunista de gastronomia da Folha. Texto transcrito desta página.
29 terça-feira out 2013
Posted A verdade nem sempre é bela, Imagens, Relax
in27 domingo out 2013
Posted A verdade nem sempre é bela
inAção direta de inconstitucionalidade sobre uma lei aprovada na Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, regulamentando que o NEPOTISMO é permitido apenas a 2 parentes… fora o(a) cônjuge.
Todo mundo riu, mas não era piada.
20 domingo out 2013
Considerado o restaurante número 1 do mundo, El Celler de Can Roca (Girona, Espanha) é tocado por três irmãos que se dividem em tarefas complementares (cozinheiro, confeiteiro, e sommelier). Semana passada, Joan Roca – o piloto das panelas, esteve no Brasil.
Uma matéria do Jornal da Globo sobre gastronomia falou sobre sua passagem por São Paulo, enfatizando o preço do menu – R$ 950 por pessoa, e que o chef chegou apenas uma hora antes do jantar, priorizando falar com os convidados, e deixando o grosso do trabalho para a brigada de cozinha. Assista a matéria clicando neste link.
Em sua analogia, Joan era como um pop-star do rock, que chega ao show pouco antes do horário, deixando preparativos e passagem de som para a equipe realizar.
Pois bem, continuando a analogia ao rock, um chef como Roca É SIM um pop-star, e não tem que fazer a passagem de som. Antes de chegar a essa posição, tal artista tocou em muitas garagens, em barzinhos obscuros, distribuiu muitas gravações demo, fez trabalho de formiga, foi crescendo, cercou-se de gente competente e de confiança. Enfim, fez por merecer estar onde chegou, e formou uma equipe que lhe dê suporte para se manter em tal patamar.
Como o show de rock de um artista estelar, ninguém tem que pagar R$ 1000 por um lugar no camarote VIP enquanto existe opção de pista por R$ 150… ou ouvir o CD de R$ 30 em casa… ou um couvert artístico de R$ 15 no boteco da esquina onde um artista anônimo está fazendo seu cover. Essas 4 situações descritas são bem distintas umas das outras, apesar de trazerem o mesmo produto/música.
Faltou à repórter ver que ela não estava cobrindo nem o boteco e nem o CD. Faltou a visão de que o show era dado pelo próprio pop-star, e não seu cover. A música/som que chega ao camarote VIP é o mesmo que chega ao ouvido de quem está na pista, mas para estar lá se paga o custo da estrutura, a decoração, o buffet, o open-bar, os seguranças, as recepcionistas, a EXCLUSIVIDADE.
Em minha opinião, a repórter usou um ponto de vista um tanto estreito, para não dizer infeliz.